Câmpus Penedo: Falta de estrutura gera insatisfação da comunidade acadêmica

Mesmo tendo pouco anos de inaugurado, o câmpus Penedo sofre diversos problemas estruturais. Estudantes e servidores convivem diariamente com condicionadores de ar quebrados, falta de refeitório e de quadra de esportes, laboratório de meio ambiente inadequado e lama nos arredores do IFAL.

 

Essa situação gerou revolta, inicialmente, nos estudantes do quarto ano de meio ambiente vespertino, que na última semana colocaram cartazes questionando esses problemas. Mesmo tendo seus cartazes retirados pela gestão, as outras turmas seguiram o exemplo e, em todas as portas e murais, as reinvindicações estudantis foram estampadas.

 

As reivindicações expostas pediam desde a contratação de professor substituto de história à presença do diretor geral no câmpus. Para os alunos, a ausência do diretor no dia-a-dia agrava esse sentimento de abandono do instituto.

 

“A insatisfação dos alunos formandos em relação a gestão foi o principal motivo para o início da colagem dos cartazes nas portas das salas. Contudo, as outras salas mediante os outros problemas que o campus vem enfrentando também decidiu mostrar sua insatisfação”, disse um representante do grêmio estudantil.

 

Ele explicou que a falta de professores no quarto ano de meio ambiente também é um dos principais motivos da revolta, “já que eles estão se formando e precisam pagar a matéria e não tem professor”, completou o aluno. Além disso, reclamou a instalação de mais bebedouros.

 

“Só são dois para o câmpus todo, sendo que apenas um possui água gelada. E, nem sempre, temos água nos bebedouros. Temos mais dois sem ser instalados. Pedimos também que essa pauta seja atendida e a instalação dos bebedouros seja feita o quanto antes”, bradou o representante estudantil.

 

Servidores sofrem com os mesmos problemas

 

A falta de refeitório combinada com a lama nos arredores do prédio do IFAL são questões que, principalmente nesse período do ano, incomodam toda a comunidade acadêmica. “Temos poucas opções para se alimentar e isso se agrava com os problemas de acesso ao câmpus, é só esgoto e lama. Se tivéssemos o refeitório, ele iria atender tanto os estudantes quanto aos servidores”, disse a diretora municipal do Sintietfal, Thaline Fontenele.

 

Para a representante do Sintietfal no câmpus, a reivindicação estudantil é justa e conta com a empatia de professores e técnicos. “Os servidores sentem como suas várias dessas reivindicações dos alunos, principalmente os professores das áreas técnicas e de educação física que têm possiblidades limitadas para suas aulas”, afirmou Thaline.

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