Sinasefe aprova greve nacional contra a PEC 241/55

O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – Sinasefe Nacional – aprovou, em sua 145ª Plena, a deflagração de greve por tempo indeterminado contra a PEC 241, agora PEC 55. O movimento paredista começa dia 11 de novembro em todo o Brasil. 

 

Saiba mais:

 

A decisão foi tomada por 108 delegados, representantes de 65 seções sindicais – uma das maiores Plenas do Sinasefe. O Fórum deliberativo aconteceu nos dias 5 e 6 de novembro, em Brasília.

 

A greve, além de se opor ao congelamento dos serviços públicos por 20 anos, luta em defesa do cumprimento do acordo de greve, pela auditoria da dívida pública, e contra a MP do Ensino Médio, o Projeto Escola Sem Partido, as terceirizações, o PLP 257 e as Reformas Previdenciária e Trabalhista. 

 

“A Rede Federal de Educação está ameaçada e os direitos da classe trabalhadora estão sob fortes ataques. Além disso, os movimentos sociais estão sendo criminalizados por esse governo que carece da legitimidade das urnas. Por isso, não há outro caminho que não seja a greve”, afirmou Valdemir Chaves, diretor do Sintietfal e delegado eleito pela base para representá-la Plena.

 

Para o dirigente sindical, a greve aprovada pelo Sinasefe tem caráter diferenciado, é uma greve política. “Essa greve, muito mais do que as anteriores que possuíam pautas salariais, é uma greve de resistência aos ataques ao serviço público, aos mais necessitados e, por isso, a luta precisará da participação da sociedade civil para defender o legado da constituição cidadã”, assegurou Chaves.

 

“Ir às ruas, dialogar com o povo trabalhador, movimentos sociais do campo e da cidade, lutar ao lado dos estudantes em ocupação pela educação pública são batalhas que se não forem travadas agora daqui a poucos anos poderá ser tarde demais”, completou o diretor do Sintietfal.

 

Além do Sinasefe, a Fasubra já deliberou o início da greve. Já o Andes-SN, apontou uma rodada de assembleias até o dia 17 de novembro para deliberar sobre o tema. As greves das categorias e as ocupações estudantis nutrem a luta contra a PEC 241, rumo uma Greve Geral no Brasil para defender os direitos da classe trabalhadora.

 

Outras deliberações 

 

Além da decisão pela greve, a 145ª PLENA debateu os informes da Assessoria Jurídica Nacional (AJN), da Comissão Nacional de Supervisão do PCCTAE (CNS) e da Comissão Nacional Docente (CND). Aprovou ainda solidariedade aos estudantes que se mobilizam em milhares de escolas em todo território nacional.

 

Pauta da greve

 

1.Contra a Pec 241, agora 55. Que os ricos paguem pela crise;
2. Contra MP 746, nenhuma reforma do ensino médio sem a participação dos educadores;
5. Contra reforma da previdência;
6. Contra a reforma trabalhista;
7. Contra PL 257, agora 54;
8. Contra escola sem partido;
9. Contra todo tipo de  tercerização;
10. Auditoria da dívida já;
11. Pelo cumprimento do acordo de greve.

 

 

 

Com informações Sinasefe Nacional

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