Servidores do Ifal aderem à Greve Nacional e paralisam atividades no dia 5 de dezembro

Os servidores do IFAL decidiram, por unanimidade, aderirem à Greve Nacional Contra a Reforma da Previdência, agendada para o próximo dia 5 de dezembro. A decisão foi tomada na Assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta quarta-feira, 29 de novembro, no pátio do Câmpus Maceió.

Com essa decisão, o instituto se somará a outros IFs que paralisarão suas atividades para lutar contra o desmonte da Previdência. A categoria definiu a concentração, a partir das 6h30, em frente ao câmpus Maceió para um café da manhã e, a partir das 9h, unir-se à manifestação na Praça Sinimbu, Centro de Maceió.

Para a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas, Sílvia Regina, a adesão em peso ao movimento só reforça o descontentamento dos brasileiros com esse governo.

“Precisamos unir forças para barrar a retirada de direitos da classe trabalhadora que esse governo insiste em fazer. O governo está tentando passar a Reforma da Previdência de qualquer jeito, sem a certeza de quorum suficiente para aprovação. Essa é a chance que nós trabalhadores temos de fazer pressão e dizer não! A única coisa que temos agora é a nossa voz, isso eles ainda não roubaram”, afirmou Regina.

O docente Wanderlan Porto, professor de filosofia do Câmpus Maceió, também concordou com o posicionamento da categoria e destacou que os servidores precisam ocupar as ruas. “Precisamos conscientizar nossos alunos sobre o momento terrível que o Brasil atravessa. Ir além dos debates em redes sociais e ocupar as ruas lutando por nossos direitos”, disse.

Ponto Eletrônico

Além de aprovar a greve, a AGE trouxe para discussão o mais novo episódio de repressão aos TAEs do Ifal : a exigência de fazer prints quando o sistema estiver fora do ar para comprovar presença no trabalho, não sendo o suficiente o efetivo desempenho de sua atividade laboral ou mesmo a homologação de presença por parte do chefe imediato.

Yuri Buarque, diretor jurídico do Sintietfal e técnico administrativo do IFAL, condenou o aumento das exigências para o registro do ponto. “Condenamos veemente a postura adotada pela Reitoria, isso só comprova o total descompromisso da atual gestão com a categoria. Os TAEs estão vivendo numa encruzilhada, onde será preciso bastante diálogo com suas chefias, para que possa ser garantido algo que já são deles por natureza, o direito de luta”, destacou.

O TAE Carlos Borges, lotado no Câmpus Maceió, concordou com a fala em repúdio a postura da Reitoria. “Nós técnicos administrativos estamos sendo alvos de um verdadeiro caça às bruxas, precisamos unir forçar e reagir contra esse absurdo”, destacou.

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *