Servidores Públicos Federais lançam Campanha Salarial de 2018

Em Brasília, Fonasefe e Fonacate realizaram mobilização e protocolaram pauta de reivindicações

Sindicatos Nacionais, que compõem o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) realizaram uma manifestação, diante do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (Mpdg), em Brasília (DF), para o lançamento da Campanha Salarial dos SPF´s de 2018.

O ato aconteceu na tarde desta segunda-feira (19), Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, e teve como objetivo protocolar a pauta de reivindicações dos servidores públicos federais.

Com uma ajuda de um carro de som, representantes dos sindicatos nacionais, entre eles o Sinasefe, fizeram duras críticas à Reforma da Previdência, à Emenda Constitucional nº 95 e aos demais ataques do governo Temer.

“Hoje, o lançamento da campanha dos servidores públicos federais se combina com a luta da classe trabalhadora. Tá colocado para a gente, nesta campanha salarial, o centro da defesa do serviço público com a derrubada da reforma da Previdência. Compreendendo também, que o governo, ao não dar conta colocar neste momento em votação a reforma da Previdência, vai querer atacar com mais força o serviço público”, disse Paulo Reis, coordenador do Sinasefe.

As entidades entregaram ao Diretor de Relações de Trabalho no Serviço Público (SGP) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (Mpdg), José Borges de Carvalho Filho, a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2018, que atualiza pontos de 2017 e unifica com as cobranças dos servidores federais de carreiras típicas do Estado.

O documento protocolado é fruto da Reunião Ampliada das bases das entidades do Fonasefe e do Fonacate, realizada na capital federal, dias 3 e 4 de fevereiro. Confira aqui a pauta de reivindicações dos SPFs.

O representante do governo se comprometeu em levar a pauta de reivindicações para o Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveiro, e construir uma agenda de reuniões. As entidades esperam uma resposta do ministério para o início das negociações.

“Não podemos dar trégua ao governo nesse momento e todas as mobilizações são importantes. Estamos esperando a resposta do governo para que tenhamos uma audiência no Mpog (Mpdg), e agora temos que manter o processo de mobilização para impedir qualquer retirada de direitos”, afirmou o docente Jacob Paiva, 1º secretário do ANDES-SN.

 

Com informações Sinasefe Nacional e Andes-SN

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