Professor do Ifal sofre tentativa de atropelamento por eleitores de Bolsonaro

O professor Flávio Veiga, do Câmpus Murici, sofreu na manhã desta segunda-feira, 15 de outubro, dia dos professores, um atentado contra sua vida parte de eleitores de Bolsonaro.

Flávio, que também é diretor do Sintietfal, estava usando em sua bolsa adesivos do candidato à Presidência da República Fernando Haddad e quando dois homens jogaram o carro por cima do docente.

“Ao sair de casa em direção ao ponto de ônibus, fui abordado bruscamente por dois indivíduos numa Hilux Branca, com adesivos do Bolsonaro. O motorista de início fez um movimento brusco, puxou o carro para cima de mim. Eu pulei de lado. Estava junto com outro indivíduo raivoso. Os dois gritavam a verborragia de sempre: ‘vermes petistas têm que morrer’,’ vá pra Cuba’, “vá pra Venezuela’, entre outras expressões fascistas”, denunciou em redes sociais o professor do câmpus Murici.

O professor também frisou a importância de se manter firma na luta contra o fascismo: “Expressar minha opinião política é um direito legítimo e democrático. Seguirei firme na luta. Se faz necessário vigilância e coragem. Há perigo na esquina”. A agressão sofrida, em pleno dia dos professores, é simbólica e representa o desprezo que Bolsonaro e seus eleitores têm pela vida humana e pela educação.

Agressões

Esta ameaça contra o docente é mais um relato da onda fascista incitada por Bolsonaro, em seu discurso de ódio, que legitima os seus seguidores a agredirem qualquer pessoa que tenha opinião contrária à candidatura de Jair Bolsonaro.  

Nos últimos dias, dezenas de pessoas foram agredidas, sendo o terceiro caso registrado em Maceió. Em Salvador, o Mestre de Capoeira Moa do Katendê foi covardemente assassinado com 12 facadas.

O Sintietfal presta total solidariedade ao companheiro Flávio e abomina totalmente a expressão do fascismo e intolerância vinda dos eleitores do candidato do PSL, defendendo a democracia e as liberdades democráticas.

Confira abaixo o mapa da Violência Política:

 

10 Comentários em “Professor do Ifal sofre tentativa de atropelamento por eleitores de Bolsonaro

José Renan S. Laurentino
16 de outubro de 2018 em 13:36

Flávio, além de maravilhoso educador, bom filho e ótimo amigo, também é um trabalhador que luta por dias melhores e firme nos seus ideias comum a todos(as)!… Parece que as pessoas estão perdendo o senso de respeito pela vida do outro. Minha solidariedade ao amigo, professor e humano Flávio Veiga.

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PATRÍCIA DA SILVA GOMES
16 de outubro de 2018 em 14:19

É mais uma evidência dessa campanha odiosa. No ataque sofrido pelo candidato todos os outros prestaram solidariedade condenando o ato, e em relação aos cidadãos atacados por fanáticos ele diz que não tem nada com isso. Nesse momento nos sentimos atacados igualmente ao Professor Flávio, pois estamos todos vulneráveis.

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PAULO HENRIQUE RIBEIRO ROCHA
17 de outubro de 2018 em 15:50

Meu caro, soube do ocorrido e lamento profundamente. Mas não se abata com esse fato (se é que é possivel) e siga adiante com suas crenças e valores. É com luta e persistência que seguiremos transformando o mundo. E vc sairá dessa mais forte e sábio para destempero dos “inimigos”. Abraços e cuide -se.

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Arthur
16 de outubro de 2018 em 14:11

Um absurdo!
Completo desprezo ao semelhante!

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Vania
16 de outubro de 2018 em 16:06

Um absurdo e muito triste a violência, a intolerância aberta, o desrespeito a um professor exemplar nas redes sociais pq os maus hj sentem-se a vontade para externar seu ódio, seu prazer em dedesprezar. Estamos com vc Flávio, enquanto pessoa e enquanto profenquanto. Vamos orar para que essa onda de terror acabe.

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JULIO CEZAR BARRETO
16 de outubro de 2018 em 16:59

Daki a pouco vao dizer que quem matou Odete Hoitman foi um eleitor do Bolsonaro!! Kkkkk

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Guibson Dantas
16 de outubro de 2018 em 17:33

Minha solidariedade ao professor Flávio – pessoa muito séria e trabalhadora.

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Fernando Coutinho
16 de outubro de 2018 em 19:29

É inconcebível que todo e qualquer ato de violen

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Fernando Coutinho
16 de outubro de 2018 em 19:41

É inconcebível que agora , todo e qualquer ato de violência ocorrido nas ruas seja atribuído a eleitores de Bolsonaro. Violência sempre existe nas grandes cidades , seja lá qual for o tipo. Agora vir dizer que são “eleitores de Bolsonaro” , por favor! O que acontece é que quem sempre admirou o PT , hoje não admite a direita “facista” tomar de conta o poder. Sou fã de Lula e suas políticas públicas implementadas, agora infelizmente houve o descaminho… . O povo irá as urnas e veremos o que o povo quer. Agora o que não pode é satisfazer um desejo particular de grupos insatisfeito com o rumo da situação política. Estamos participando de uma eleição democrática. Que o diga Marina.

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Nina Menezes
16 de outubro de 2018 em 23:04

Vivi nos tempos da chamada era do chumbo, tempos da ditadura militar, e o que estou vivenciando e presenciando atualmente vislumbra tempos muito piores. Jamais presenciei e recebi tanta intolerância. Tenho muito medo, não por mim, mas por esta juventude sadia que só deseja um país melhor.

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