Câmpus Maceió: É realizada a segunda audiência pública sobre o Future-se

A segunda Audiência Pública sobre o Future-se aconteceu na manhã desta última terça-feira, 19 de novembro, no Ifal câmpus Maceió. A audiência durou mais de duas horas e foi uma oportunidade de aprofundar o debate sobre o Future-se.

A discussão contou com a apresentação sobre o tema do chefe do Departamento de Graduação do Ifal, Márcio Yabe, e da presidenta do Sintietfal, Silvia Regina, que trouxeram reflexões sobre os pontos negativos e as falhas existentes dentro do programa, que pretende trazer “maior autonomia financeira para as universidades por meio de captação de recursos próprios e auto empreendedorismo”.

“Imagine todos aqui presentes se, de repente, a Unimed resolve fazer um plano de saúde para todos nós. Ela chega aqui e diz que o plano vai oferecer avião, ambulância, tudo o que vocês precisarem e quando a gente perguntar quanto vai valer ela nos diz que primeiro assinamos o contrato e só depois ela nos dará o preço. É o que o Future-se esta propondo, essas metas e esses planos de desempenho só vão ser apresentados posteriormente”, disse Márcio Yabe.

Demonstrando grande preocupação sobre a autonomia das instituições e a forma que as organizações sociais irão intervir nas unidades de ensino, a presidenta do Sintietfal, Silvia Regina, acredita que o programa Future-se faz parte dos planos do governo do presidente Jair Bolsonaro para destruir a educação..

“É ingenuidade a gente achar que esse governo não tem um projeto político. Ele tem sim, é o projeto do Estado mínimo, projeto de desmantelo da instituição pública, principalmente aquelas que atendem ao filho e à filha do trabalhador e da trabalhadora”, expressou a presidenta.

Essa foi a segunda Audiência Pública sobre o Future-se e mais uma vez a comunidade acadêmica demonstrou rejeição ao projeto.

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