Diretor do Sintietfal participa de debate sobre reforma administrativa

Live foi organizada pelo Sintur-RJ

Sob o tema “Reforma Administrativa de Bolsonaro será a destruição do serviço público”, o diretor Gabriel Magalhães participou, nesta quinta-feira, dia 10 de setembro, da live do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Sintur-RJ).

Apresentando recortes históricos sobre o processo neoliberal no país até às reformas do governo Bolsonaro, o professor Gabriel falou como o capital estrangeiro e nacional vem implantando sua política econômica no país.

O professor também pontuou que os projetos econômicos e trabalhistas de Bolsonaro e Guedes se comparam ao do Brasil no começo do século passado, quando não existia estabilidade de emprego, concursos públicos e leis trabalhistas.

“Caso essa reforma seja aprovada, ela vem acabar com a estabilidade do serviço público. É como se nós estivéssemos retroagindo para os anos 20 no Brasil, para a república oligarca do café com leite”, afirmou.

Em sua fala, Magalhães também apresentou algumas mudanças propostas na PEC 32/2020: a estabilidade passa a ser apenas para as carreiras típicas de estado, como magistratura, ministério público, militares e diplomatas; possibilidade de acumulação de cargos públicos; fim do incentivo a especialização, afetando, principalmente, os/as docentes/as.

O sindicalista defendeu a necessidade de ir nas bases, discutir com todos os colegas, “para não cair no conto da carochinha de que essa reforma vai atingir os novos”.

“Derrotar essa proposta de contrarreforma administrativa é essencial e aí cabe a nós fazermos esse trabalho na base, tentar construir plenárias em nossos estados para que no dia 30, como tem sido chamado pelo Fonasefe, nós consigamos fazer um dia forte para derrotar essa proposta”, convocou o diretor do Sintietfal, Gabriel Magalhães.

A live foi apresentada pela Coordenadora Geral do Sintur, Ivanilda Reis, e contou também com a participação de Toninho Alves (Coordenador Geral da Fasubra) e Luciana Boiteux (Professora da UFRJ).

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