Plenária Nacional dos/as Trabalhadores/as em Educação lança carta aberta e define agenda de lutas

Sintietfal participou do espaço organizado pelo Fórum Pelos Direitos e Liberdades Democráticas


Cerca de 200 ativistas ligados à educação participaram no último sábado, dia 5 de setembro, da Plenária Nacional dos/as Trabalhadores/as organizada pelo Fórum pelos Direitos e Liberdades Democráticas. O Sintietfal esteve presente no encontro virtual através do diretor de formação política, Fabiano Duarte. Fasubra, Andes e o Sinasefe também marcaram presença no evento.

O encontro contou com a participação de sindicalistas lutadores da causa da educação pública gratuita e de qualidade, trabalhadores das redes municipais e estaduais de educação, da rede federal e das universidades e do movimento estudantil do Brasil e da América Latina. Uma agenda de lutas, com dias nacionais de mobilização e encontros, e uma carta aberta sobre a conjuntura e os desafios do movimento em defesa da educação foram aprovadas de forma consensual.

Para o delegado do Sintietfal no evento, a plenária foi expressiva e demonstrou um caminho de lutas a seguir. “Ficou claro foi que os ataques contra a educação são em escala global com algumas particularidades locais, mas com imensas semelhanças globais. Mostrou também disposição e o ânimo da turma para lutar em defesa da educação pública, gratuita e contra os ataques neoliberais nas escalas locais, nacionais e internacionais”, afirmou o sindicalista Fabiano Duarte.

Entre as datas aprovadas, estão os dias 15 de setembro, Dia Nacional da Educação em Defesa da Vida convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), e o 30 de setembro, Dia Nacional de Luta convocado pelo Fórum de Entidades Nacionais do Serviço Público Federal (Fonasefe). A agenda da CNTE e do Fonasefe, que tem ainda a construção de plenárias estaduais das três esferas na primeira quinzena de setembro, foi incorporada integralmente ao Fórum.

A plenária também aprovou a construção do I Congresso Mundial da Educação, agendado para os dias 25, 26 e 27 de setembro, contra o neoliberalismo e em defesa da Escola Púbica, gratuita, laica e de qualidade, em benefício dos povos e nações, da classe trabalhadora, uma escola feminista, antirracista, antilgbtfóbica, com uma perspectiva emancipadora.

Carta Aberta

A Carta da Plenária Nacional dos/as Trabalhadores/as em Educação, além de fazer uma reflexão sobre a situação do país, pôs alguns desafios na ordem do dia, como a construção de campanhas contra o assédio, contra o corte de verbas da educação, pela revogação da emenda constitucional nº 95, contra o Future-se e a implementação da Reforma do Ensino Médio.

Diante da situação da pandemia e a realização de atividades remotas, foi aprovada uma campanha de acompanhamento das Atividades de Ensino Não Presenciais e do trabalho remoto dos(as) servidores(as) docentes e técnicoadministrativos(as). Em defesa que nenhum(a) estudante seja deixado para trás, apoiando as reivindicações estudantis, contra a precarização do ensino e pela garantia das condições de trabalho dos(as) trabalhadores em educação.
Além disso, foi aprovado o indicativo de construção de uma Greve Nacional Sanitária pela Vida contra qualquer tentativa de reabertura das escolas no formato presencial.

Confira aqui o documento.

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