Unimed: Suspenso pela ANS, reajuste de 2020 retorna em janeiro

Ação judicial do Sintietfal pode ter desfecho ainda este mês

Após quatro meses suspenso, o reajuste dos planos de saúde, referente a 2020 voltou a ser cobrado em 2021. A suspensão entre os meses de setembro a dezembro foi uma determinação da Agência Nacional de Saúde em virtude da pandemia de covid-19. A recomposição do período suspenso será parcelada em 12 meses.

Para os/as filiados/as do Sintietfal beneficiários/as do plano de saúde Unimed/G2C, os boletos já foram faturados com o reajuste imposto pela Unimed em maio, de 13,7%, e mais a parcela da recomposição do período suspenso (4,56%).

A administradora G2C, em carta para os/as sindicalizados/as datada de 8 de janeiro, fez esse comunicado e explicou também que, caso seja de interesse dos/as beneficiários/as, o pagamento do valor suspenso pode ser efetuado em uma única parcela.

Os/as usuários/as do plano que, por virtude do aumento na idade, mudaram de faixa também sentiram esse impacto com a permissão da ANS de alteração dos valores cobrados. Fora esses casos, nenhum outro valor é possível ser acrescido, pois a revisão anual da tabela da Unimed acontece no mês de maio.

Ação judicial

Para além da determinação da ANS, o Sintietfal entrou com uma ação judicial contra o reajuste anual da Unimed. O Processo de nº 0716016-56.2020.8.02.0001 tramita 4ª Vara Cível da Capital requerendo à justiça que seja aplicado o percentual de 5,77%, conforme o IPC-Saúde de 2020.

Segundo informações do novo escritório jurídico do Sintietfal, o pedido de tutela de urgência foi negado pelo Juíz José Cícero Alves da Silva, mas o processo continua à espera de julgamento.

“Entramos com uma solicitação de uma audiência de conciliação diante do indeferimento da tutela de urgência no dia 21 de outubro. No dia 29, a assessoria jurídica da Vara pediu nossos números telefônicos e e-mail para a marcação da audiência. No dia seguinte, juntamos ao processo nossos contatos e a audiência de conciliação está agendada para o dia 28 de janeiro, mas ainda pendente de confirmação por parte do tribunal”, disse o advogado Carlos Henrique Gomes da Silva.

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