Orçamento 2021: Educação é a pasta mais atingida pelo bloqueio de Bolsonaro

Tesourada total foi R$ 29,1 bilhões em relação ao projeto aprovado pelo Congresso

Foto: Sérgio Lima/Poder360)

Corte nas áreas sociais, verbas para emendas parlamentares em troca de apoio político e manutenção do Teto de Gastos. Essa foi a equação que resultou na lei orçamentária de 2021, sancionada na última quinta-feira, 22 de abril, pelo presidente Jair Bolsonaro.

Ao todo, a tesourada de Bolsonaro e Paulo Guedes no orçamento foi de R$ 29,1 bilhões em relação ao projeto aprovado pelo Congresso, sendo R$ 19,767 bilhões definitivamente cortados e R$ 9,3 bilhões em despesas discricionárias bloqueadas.

Os Ministérios de Desenvolvimento Regional, Educação, Infraestrutura, Defesa e Saúde foram os mais afetados. As cinco pastas tiveram juntas uma corte de R$ 22,5 bilhões — o equivalente a 77,5% do total. A educação teve impacto de R$ 3,9 bi.

Se for considerado apenas o congelamento, entre os alvos do governo, o MEC foi o mais atingido com R$ 2,7 bilhões. Outros ministérios que tiveram volumosos recursos bloqueados foram o da Economia (R$ 1,4 bilhão) e da Defesa (R$ 1,3 bilhão). O bloqueio atinge despesas discricionárias, que incluem o custeio da pasta, como conta de luz, água e telefone.

Para a vice-presidenta do Sintietfal, Elaine Lima, o desfinacimento da educação, entre outros ataques, é um projeto político do governo. “Para esse governo educação não é e jamais será prioridade. Quanto mais ignorante a população mais se torna fácil ampliar sua dominação. A ignorância é um projeto”, afirmou.

 

Com informações agência câmara e agência senado

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