Professores de Marechal Deodoro aderem ao boicote ao Ponto Eletrônico
Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira, 24 de agosto, um grupo expressivo de professores do câmpus Marechal Deodoro aprovaram, de forma unânime, aderir à luta contra o ponto eletrônico no IFAL.
Os docentes definiram não se submeter ao mecanismo imposto pela Reitoria. Com isso, se somam à campanha do boicote puxada pelo sindicato – já em curso entre os TAEs – e à paralisação do dia 1º de setembro.
Foi definida também uma comissão para redigir nota sobre o pocionamento da categoria e apresentá-la na próxima terça-feira, quando ocorrerá uma nova reunião para aprovar o documento, confirmando a posição de boicote. Aprovada, essa nota será entregue de forma coletiva à Reitoria no ato do dia 1º, numa demonstração de unidade com os demais servidores.
Dentre os presentes, é importante registrar o comparecimento do Diretor de Ensino de Marechal Deodoro, Eder Souza. Contrário ao ponto eletrônico, o professor disse que não registrará falta daqueles docentes que estiverem trabalhando e se negarem a bater o ponto. Disse ainda que ele próprio se nega a cumprir com o mecanismo e também realizará o boicote.
Para os diretores do Sintietfal presentes na reunião, a categoria está ciente do momento crítico que o país passa e dos retrocessos que vão desde o ponto eletrônico até leis contrárias aos trabalhadores.
“O ponto passa por uma tentativa de descredibilizar e culpabilizar os servidores pelos problemas na educação pública. Pretende fortalecer o discurso golpista/privatizante e ainda descredibilizar instituições públicas, como os Institutos Federais que são as melhores escolas de ensino médio integrado do Brasil, com o único objetivo de entregar sua administração ao setor privado. Lutar contra o ponto eletrônico, nesse momento, representa defender a nossa carreira e a educação pública”, afirmou o diretor de formação política e professor de Marechal Deodoro, Fabiano Duarte.