Sintietfal defende flexibilização e isonomia no câmpus Piranhas

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Alagoas está atento e vigilante para as infrações aos direitos dos servidores no IFAL. O câmpus Piranhas, já conhecido por denúncias de assédio moral, inclusive com condenação judicial, está sendo palco de mais um caso negativo: ataque à flexibilização da jornada de trabalho dos TAEs.

A situação é preocupante, pois o servidor prejudicado, lotado na Coordenação do Curso Técnico de Agroecologia, é o único de seu ambiente organizacional, o Departamento Acadêmico, que não cumpre a jornada de 30 horas.

Por determinação de seu chefe imediato, o servidor, que também é dirigente sindical, trabalha oito horas diárias na mesma coordenação de outros dois servidores, que trabalham seis horas diárias. A direção do Câmpus Piranhas e o Departamento Acadêmico estão cientes e não se pronunciaram sobre o episódio.

Não se trata aqui de uma defesa da flexibilização do setor, que já funciona 12 horas ininterruptas, de forma autorizada, na Portaria 1377/17, pelo gestor máximo da Instituição, o Reitor Sérgio Teixeira, como determina a lei. Trata-se de defender o direito de um servidor, que está sendo impedido de ter sua jornada flexibilizada.Trata-se de defender o direito de um servidor, que está sendo impedido de ter sua jornada flexibilizada.

Em busca de rever essa injustiça, o servidor prejudicado, que tenta diálogo com seu chefe desde fevereiro, quando foi adotada a flexibilização em seu setor, ingressou com um requerimento administrativo. Sua chefia limitou-se a encaminhar o processo para a Diretoria de Gestão de Pessoas, sem explicar o porquê não permite a jornada flexibilizada apenas do TAE em questão.

O Sintietfal defenderá, com todas as suas energias, o direito ao tratamento isonômico e às 30 horas em todo o IFAL. Entendemos que a adoção da jornada de 6 horas diárias é uma política de melhorar o atendimento ao público, a saúde do servidor e a qualidade do trabalho. Não permitiremos que um servidor tenha seu direito lesado.

Maceió, 19 de setembro de 2018.
Diretoria Executiva do Sintietfal

2 Comentários em “Sintietfal defende flexibilização e isonomia no câmpus Piranhas

Carlos Alberto
10 de outubro de 2018 em 02:02

Vamos ter cuidado com o que se posta no site do sindicato. O servidor em questão possui código de vagas e atribuições distintas dos outros dois citados. O mesmo não é técnico de laboratório e portanto não pode ter suas atribuições assumidas pelos demais colegas. O seu código de vaga é o único no Campus e sua ausência impossibilita a realização de várias tarefas essenciais ao bom andamento das atividades acadêmicas. Além disso, o autor da nota esquece de mencionar que o servidor possui um acordo informal com a gestão, em que folga um dia a cada 15 dias e assim mesmo tem suas faltas homologadas pelo chefe imediato, que sempre esteve cordialmente se expondo ao risco de ser prejudicado numa auditoria. O problema é que alguns colegas se escondem por trás do sindicato e são verdadeiros fascistas, que não aceitam ser contrariados e querem a todo custo, impor coisas que não são legais, inclusive fazendo a cabeça dos alunos. Repito; vamos ter cuidado! Espero que postem esse comentário, já que o sindicato se diz ser tão democrático. Tenho aqui o print da minha postagem pra comprovar, caso não postem.

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Marcondes Inácio da Silva
17 de dezembro de 2018 em 22:43

É muito fácil se esconder atrás de um perfil fake e fazer comentários. Gostaria que o Senhor comparecesse a uma assembleia para defender esse seu ponto de vista com as devidas referências. Logo se ver que o Senhor não conhece o trabalho da CIS, o conceito de ambiente organizacional, nem a atual portaria de flexibilização dos TAE’s.

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