Sintietfal defende a vida e um ambiente escolar seguro

O ano de 2022 iniciou com um aumento expressivo de casos de covid-19, marcando uma nova onda de contágio. A variante ômicron tem se mostrado mais contagiosa do que as anteriores. Em Alagoas, segundo boletim da Sesau (31/01/2022), a ocupação de leitos de UTI chega a 81% em Maceió e 90% em Arapiraca. A situação não é pior graças à vacinação, fazendo com que a maioria dos casos sejam leves ou não tenham necessidade de hospitalização.

Esse aumento de casos também se reflete dentro do Ifal. Servidores/as e estudantes têm registrado síndromes gripais ou infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Como resultado, o atendimento presencial na reitoria foi suspenso e o próprio reitor cumpre quarentena enquanto contactante. Em Coruripe, a direção do campus retornou à fase 2 do protocolo sanitário e, em Santana do Ipanema, cinco turmas estão com aulas suspensas, tendo subido de 3 para 12 casos confirmados em uma semana. Outros campi adiaram o início das aulas.

Mesmo com as medidas protocolares sendo seguidas, como o uso de máscara e do álcool em gel, barreira sanitária, limpeza dos condicionadores de ar, isolamento de casos suspeitos e contactantes, entre outros, ainda assim tem sido difícil controlar o contágio.

Para o Sintietfal, o principal procedimento para impedir o contágio é o uso adequado de máscara. Entretanto, o Ifal não disponibiliza o equipamento de proteção individual para toda a comunidade acadêmica, limita-se aos/às profissionais de saúde da instituição. O Sintietfal defende a compra de máscaras tipo PFF2 para os/as servidores/as e estudantes.

Além disso, a Instituição resolveu seguir a recomendação do Ministério da Saúde do governo Bolsonaro (não comprometido com a vida) de diminuir o período de quarentena de pessoas positivadas de 10 para 7 dias, em casos que não se apresentem sintomas nas últimas 24 horas. Recomendação essa que divide opiniões da comunidade científica. Para o Sintietfal, a Instrução Normativa Nº 1/2022, publicada no dia 14 de janeiro, deve ser revogada, principalmente por ser feita no momento da variante com a mais alta taxa de transmissibilidade.

Para assegurar a vida, o Sintietfal sempre defendeu a vacinação em massa como forma, inclusive, de garantir o retorno seguro. Em dezembro de 2021, como resultado da mobilização da comunidade acadêmica e da própria cobrança do Sintietfal, foi deliberado o passaporte da vacina no Ifal. 

A medida garante que a Instituição, mesmo sendo um ambiente em que possa haver o contágio, reduza 11 vezes o risco de morte dos/as membros/as sua comunidade acadêmica e que ela ajude a pôr fim à pandemia.

A própria recomendação Ministério Público Federal acerca do Procedimento Preparatório n. 1.11.001.000043/2022-60, no qual se questiona o reinício das aulas presenciais no campus Santana do Ipanema, é de que seja implementado o passaporte da vacina no Instituto, para além das medidas que o campus já vem adotando.

A portaria do passaporte da vacina, entretanto, ainda está sendo construída. O prazo para a comissão encerrar os trabalhos e entregar uma minuta ao Reitor é dia 4 de fevereiro. Só então, a medida estará pronta para entrar em vigor.

Para tanto, em que pese a evasão escolar e outros problemas relacionados ao ensino remoto, assim como a legítima decisão dos Conselhos de Campi, o Sintietfal entende ser prudente aguardar a efetivação do passaporte vacinal na Instituição para o retorno efetivamente seguro de todos/as. Há uma onda de contágio crescente e o mais importante sempre será a vida.

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