16 de março: Servidores/as lutam em defesa dos serviços públicos e pela recomposição salarial

Manifestação dos/as servidores/as públicos/as em Brasília – DF. Foto: Sinasefe

A última quarta-feira, 16 de março, foi marcada pela mobilização nacional em defesa dos/as serviços/as públicos/as e pela composição salarial. Em Brasília, manifestantes de todo Brasil foram às ruas exigindo o reajuste de 19,99%, referente a perda inflacionária no governo Bolsonaro.

Com cerca de cinco anos de salários congelados, os/as servidores/as públicos/as federais se reuniram no Espaço do/as Servidor/a, em Brasília, e caminharam até o Ministério da Economia para exigir a abertura das negociações. Além do reajuste, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) pedem o arquivamento da Proposta de Emenda Constitucional 32/2020 e a revogação da PEC 95, que trata sobre o teto de gastos nas áreas da saúde e educação.

Em Alagoas, o Sintietfal realizou uma ação simbólica na reitoria protocolando o documento que cobra da gestão do Ifal o compromisso com a pauta dos/as servidores/as públicos/as federais em defesa da educação pública. O documento também solicita a revisão dos itens da portaria 152/2022, de retorno às atividades presenciais no Instituto. Confira aqui o ofício.

Elaine Lima, Vice-presidenta do Sintietfal, e Andréa Moraes, Diretora

“O documento versa sobre a greve dos/as servidores/as públicos/as federais, mas também traz uma pauta local, que é a portaria de retorno às atividades presenciais. Gostaríamos que fosse melhor analisado nessa portaria a solicitação de retorno presencial para pessoas que possuem alguma comorbidade ou acompanha alguém com comorbidade ou necessidades específicas. Essa é uma pauta importante que tem como principal elemento a defesa da vida e da saúde dos/as servidores/as, dos/as alunos/as e de toda a categoria que constitui o Instituto Federal de Alagoas”, declarou Elaine Lima, vice-presidenta do Sintietfal.

Também neste dia de luta, foi organizada pelo Sintietfal, Adufal, Sinteal, Sintufal e a Uneal um debate unificado com o tema “Reforma do Ensino Médio e Educação Superior: Impactos e Conflitos”. A atividade foi realizada no turno da tarde na Escola Estadual Professor Afrânio Lages, no Centro Educacional de Pesquisa Aplicada – Cepa.

Em nome do Sintietfal, o dirigente sindical Flávio Veiga participou da mesa. Ele destacou a importância da luta pela educação pública e dos serviços públicos para o povo. “Nós temos que defender a educação pública, as políticas públicas e a continuidade delas. A escola pública é um pilar da democracia, é o pilar de uma sociedade plural. A escola pública é a única porta e janela de oportunidade para um filho de um trabalhador e trabalhadora, que vem de origem humilde, não tem outro lugar que o receba. Nós precisamos lutar não apenas para que essa escola pública resista, mas exista com qualidade”, disse o professor do Ifal.

Flávio Veiga, Diretor do Sintietfal

O debate foi transmitido pelas redes sociais do Sinteal. Assista, na íntegra, ao vídeo abaixo.

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