21 de junho: Entidades científicas e acadêmicas organizam Dia Nacional contra os cortes na educação e ciência

O dia 21 de junho de 2022 foi a data escolhida pelas entidades científicas e acadêmicas que compõem a Iniciativa para Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br) para a realização do Dia Nacional de “Não aos cortes em Educação e Ciência”.

Tendo à frente a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a mobilização está ocorrendo de maneira presencial e virtual em todos os Estados do Brasil. A principal atividade do dia está marcada para 14 horas pelo canal da SBPC no Youtube.

A live “A responsabilidade da Economia nos cortes em Ciência e Educação: A meta é desenvolver ou subdesenvolver?” será coordenada pelo presidente da SBPC, Renato Janine Ribeiro, e contará com a participação de Clélio Campolina Diniz, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (2014), e Nelson Henrique Barbosa Filho, ex-ministro do Planejamento (2015) e da Fazenda (2016).

Em Alagoas, o dia nacional contra os cortes foi coordenado pela Fapeal e contou com a participação da Ufal, Ifal, Uneal e Uncisal. A programação teve início às 8 horas com a mesa virtual “Impactos no Planejamento e na Gestão institucional”, seguida da live “Impactos sobre Ensino, Pesquisa e Extensão e a relação com a Sociedade”, com a intervenção de reitores, vice-reitores e pró-reitores de gestão institucional e de pessoas das instituições públicas de educação de Alagoas, além do presidente e do diretor-científico da Fapeal, Fábio Guedes e João Vicente Lima.

O Sintietfal saúda as entidades científicas e acadêmicas que também se somam à luta contra os cortes na educação e na ciência.

 

“A educação e a ciência nunca foram prioridades do governo federal. Em 2019, no final do mês de abril, o então Ministro da Educação Abraham Weintraub anunciou um corte de 30% nos investimentos das universidades federais do país, com a desculpa de beneficiar financeiramente a educação básica. As Universidades de fato sofreram esse corte e, diferentemente do anúncio ministerial, a Educação básica não recebeu incentivo de ordem alguma. Pelo contrário: os Institutos Federais, ao longo do governo Bolsonaro, têm sido tão atingidos quanto as Instituições de Ensino Superior. Nos anos seguintes, sob a constante desculpa da pandemia, a situação só piorou. É necessário todos juntos nessa luta para mudar esse cenário catastrófico”, afirmou a dirigente sindical Anny Barros, recomendando o estudo do relatório ‘A Conta do Desmonte – Balanço Geral do Orçamento da União’, publicado pelo INESC, no final do ano passado com análise dos gastos do governo federal nos três anos da gestão de Bolsonaro.

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