Segunda reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente acontece dia 28 de fevereiro

(Foto: Raphael Araújo/Fenajufe)

Na próxima terça-feira, 28 de fevereiro, será realizada segunda reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente com os/as servidores/as públicos/as federais, quando o Fonasefe responderá as propostas do governo de reajuste salarial de 7,8% e de 43,6% no auxílio alimentação.

Para o Sinasefe, é necessário que o governo federal aumente sua proposta diante das perdas salariais de até sete anos sem reajuste. A proposta inicial do Fonasefe é o reajuste emergencial de 26,94%, considerando apenas do último governo, nos anos de 2019 a 2022.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o coordenador geral do Sinasefe, David Lobão, afirma que o governo não deve se limitar aos R$ 11, 2 bilhões já reservados para reajuste e deve buscar mais recursos dentro da própria LOA.

“R$ 11,2 [bilhões] não pode ser o limite. Porque a própria LOA garante a possibilidade de ter mais dinheiro. A outra coisa que não dá para aceitar é que o reajuste do auxílio-alimentação seja retirado do nosso reajuste salarial. A própria LOA garante que esse reajuste pode vir de outra fonte. Nós queremos mais dinheiro para reajuste e que o reajuste do auxílio alimentação seja feito por fora do reajuste salarial”.

Na segunda mesa de negociação, também volta à pauta o revogaço das medidas antisserviço público do governo Bolsonaro.

No mesmo dia acontecerá um ato de mobilização em frente ao Ministério da Gestão e Inovação, com objetivo de reforçar as reivindicações da categoria.