Mesa de Negociação: Servidores/as querem mais que 7,8% e governo promete apresentar nova proposta nesta sexta-feira, 3

Assembleia Geral do Sintietfal sobre reajuste salarial será nesta quinta-feira, dia 2

Foto: Ascom/Sinasefe

Os/as servidores/as públicos/as federais, representados pelo Fonasefe, Fonacate e Centrais Sindicais, rejeitaram a primeira proposta do governo Lula de reajustar salários em 7,8% e o auxílio alimentação em R$ 200.

De forma unânime, as entidades presentes na segunda rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), realizada nesta terça-feira, dia 28, pediram que o governo melhore a sua proposta aos/às servidores/as que estão em até sete anos com salários congelados.

“Que o governo melhore a proposta que foi oficializada porque ela ainda não satisfaz as necessidades da nossa categoria, mesmo as necessidades emergenciais”, disse Elenira Vilela, coordenadora geral do Sinasefe.

Os/as presentes defenderam que o governo não se limite aos R$ 11,2 bilhões já previstos para o reajuste salarial e que busque outras fontes de recursos no orçamento de 2023 para reajustar o Auxílio Alimentação. Além disso, voltaram a cobrar a aprovação de um regimento para o funcionamento da Mesa, a abertura das mesas setoriais e a revogação das diversas medidas do governo Bolsonaro contrárias ao serviço e ao/à servidor/a público/a.

+++ Queremos mais! – Confira a carta do Fonasefe/Fonacate com as reivindicações

O secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Sérgio Mendonça, após todo debate e pressão dos sindicatos, se comprometeu em debater com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, uma contraproposta para levar aos ministros da Fazenda, do Planejamento e da Casa Civil, que integram a Junta de Execução Orçamentária (JEO).

Até a próxima sexta-feira, dia 3, o governo deverá apresentar sua resposta às reinvindicações dos/as servidores/as. A terceira rodada de Negociação da Mesa já ficou marcada para o dia 7 de março para que as entidades se manifestem sobre a possibilidade de acordo. Os sindicatos acreditam na possibilidade de um entendimento até o dia 15 de março, data de fechamento da folha de abril.

Representação do Sinasefe na segunda rodada da Mesa de Negociação. Foto: Ascom/Sinasefe

“Agora é se mobilizar, fazer assembleia, discutir porque é possível arrancar mais. O próprio governo reconheceu que é possível arrancar mais do que R$ 11,2 bilhões, que é possível buscar que o auxílio alimentação seja por fora do reajuste do salário, e isso vai ser uma grande conquista, porque pode aumentar o índice do reajuste”, afirmou Davi Lobão, coordenador geral do Sinasefe.

A Mesa de Negociação desta terça-feira, dia 28, foi composta por cerca de 50 entidades, representando os/as servidores/as públicos/as federais, e pelo secretário Sérgio Mendonça,  pela diretora do Departamento de Relações de Trabalho, Edina Maria Rocha Lima, e pelo diretor substituto do Departamento de Relações de Trabalho, José Borges de Carvalho Filho, representando o governo Lula.

Assembleia Geral

Para debater sobre a campanha salarial e eleger a representação do Sintietfal à 179ª Plenária do Sinasefe, que definirá a posição da categoria sobre a negociação com o governo, será realizada uma Assembleia Geral Extraordinária nesta quinta-feira, dia 2 de março, a partir das 14 horas, de forma híbrida: no Auditório Jarede Viana, na Sede do Sintietfal; e pelo googlemeet.

“Estamos chegando no momento decisivo da nossa campanha salarial. Convocamos nossa categoria para participar da Assembleia Geral e se envolver no debate sobre o reajuste salarial e direitos dos TAEs, Docentes e Aposentados”, afirmou Yuri Buarque, presidente do Sintietfal.

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