Sábado de Bem-Estar: Sintietfal comemora Dia do/a Servidor/a com autocuidado e atenção à saúde

Valorizar o/a servidor/a público/a é uma luta diária do Sintietfal e, especialmente, no dia 28 de outubro não poderia ser diferente. A segunda edição do Sábado de Bem-Estar, realizada para comemorar o Dia do Servidor/a Público/a, reafirmou a importância do cuidado com a saúde física e mental dos/as docentes, TAEs e aposentados/a do Ifal.

Os/as mais de 40 presentes, entre sindicalizados/as e familiares, puderam compartilhar de um café da manhã juntos, participar da prática de relaxamento e de yoga, com a professora Paula Rocha, e de uma roda de conversa sobre saúde mental, conduzida pela psicóloga e diretora do Sintietfal, Paulete Constantino.

“Nosso dia do/a servidor/a foi muito bem comemorado com a segunda edição do Sábado de Bem-Estar, no qual proporcionamos o encontro de servidores/as de vários campi do IFAL, promovendo a saúde e autocuidado entre eles. Ouvir os relatos de experiência após participação nas práticas de Yoga é muito gratificante e faz valer a pena todo esforço do sindicato em promover esses encontros”, afirmou Artur dos Anjos, diretor do Sintietfal, idealizador da atividade.

Nesta edição foi contratada uma pedagoga para conduzir um espaço de lazer e recreação também para as crianças, enquanto os pais e mães se dedicavam integralmente em pensar em seu autocuidado e aproveitar a manhã de relaxamento.

Por fim, junto com os informes sindicais, foram realizados sorteios de brindes ofertados pela direção do sindicato e por parceiros, entre eles, massagem relaxante com ventosas e escalda-pés, gratuidade no estúdio Prana Yoga e kits da boticário (ofertados pela G2C Administradora).

Reflexões

O bate-papo sobre saúde mental demonstrou que esse é um tema necessário na atualidade e que os/as servidores/as precisam se conscientizar de como e quando pedir ajuda. De forma didática, a psicóloga e membra do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor – SIASS/Ifal, Paulete Constantino, explicou que homens e mulheres devem cuidar do seu corpo, exercitando-se e praticando exercícios regulares; da mente, buscando fazer terapia para se autoconhecer; do círculo social, buscando amizades e relacionamentos que façam bem; da alimentação, do sono entre outros.

“Tem gente que nem sabe o que tá sentindo, não identifica que tá na hora de dar uma mergulhada interior e se questionar o que é que eu estou fazendo, o que está acontecendo, o que tá incomodando, onde tá esse espinho e tirar o espinho que tá inflamando dentro de você”, disse Paulete, explicando também que o SIASS pode servir de apoio aos/às servidores/as.

“Se não quiser conversar com o/a psicólogo/a do campus, se não está se sentindo bem e está precisando conversar, não quer procurar uma terapia e tá precisando de ajuda? Manda um e-mail para o SIASS”, estimulou.

Complementando o debate, sobre ambiente de trabalho e a vida social, Anna Júlia, também psicóloga e dirigente sindical, defendeu que nem sempre se afastar dos problemas pode ser a melhor solução. “O silenciamento da vida cotidiana adoece. A vivência da injustiça prejudica nossa saúde e a luta coletiva, a atuação sindical, precisam ser considerados. O exercício do direito também contribui com a saúde mental”, disse.

Fábio Sales, diretor do Sintietfal, diante de casos de servidores/as que buscam o sindicato, afirmou: “Todo ciclo de violência precisa ser freado, precisa ser rompido. Se ele ainda não tem consciência disso, as forças limitadoras, precisam colocar freios. Este ambiente que nós trabalhamos chamado escola é uma reprodução desse microcosmo social. E se nós tanto dizemos que a sociedade está adoecida, a escola não está? Esse ambiente, se não tivermos cuidado – infelizmente, exige que tenhamos uma postura vigilante, um senso de coletividade e uma postura combativa – é uma questão de tempo, ele tende a nos violentar”.

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