60 anos do golpe militar: Ato “Ditadura Nunca Mais” cobra o fim da impunidade aos golpistas

Sintietfal esteve presente no ato que exigiu punição aos militares golpistas de 64 e aos criminosos do 8 de janeiro

Representantes de entidades sindicais, sociais, políticas e estudantis no ato Ditadura Nunca Mais. Foto: Ascom Sintietfal

O ato de repúdio aos 60 anos de impunidade pelos crimes cometidos na ditadura civil-militar reuniu entidades sindicais, políticas e estudantis em frente à sede histórica da OAB, no Centro de Maceió, na tarde desta segunda-feira, dia 1 de abril.

Durante o ato, organizado pelo Comitê Alagoas: Memória, Verdade, Justiça, Reparação e Democracia, foram lembrados/as e homenageados/as militantes perseguidos/as e assassinados/as pelo regime autocrático que sucedeu ao golpe de 64. Além disso, os/as presentes no ato fizeram questão de cobrar punições tanto aos militares que torturaram e reprimiram durante os 21 anos de ditadura quanto aos mentores do movimento golpista que resultou no 8 de janeiro, incluindo Bolsonaro e os generais.

“Manoel Lisboa, Selma Bandeira, Gastone Beltrão, estes/as companheiros/as deram a vida, não por iniciativa própria, mas para combater aquela ditadura civil-militar da elite empresarial”, afirmou Ivanilda Verçosa, diretora do Sintietfal, durante sua fala no ato, destacando a necessidade de nunca esquecer os crimes cometidos pelos militares.

Alguns dos/as militantes perseguidos/as e mortos/as pela ditadura militar. Foto: Ascom Sintietfal

A secretária geral do Sintietfal, Anny Barros, ressaltou a importância das novas gerações levarem a luta por justiça adiante.

“Conseguimos fazer com que a nossa democracia desse um sinal de vida, derrotando Bolsonaro nas urnas, mas a ameaça continua latente. Hoje, em nome da memória de todas essas pessoas que deram suas vidas por um país livre, o Sintietfal está aqui para fazer com que as novas gerações continuem presentes nessa luta, uma luta que a gente tem que encampar e fazer com que passe de geração em geração”, disse Anny.

 

O presidente do Sintietfal, Yuri Buarque, também esteve presente no ato e usou o microfone para repudiar o golpe militar e convidar todos/as para defender as bandeiras da educação.

Roda de conversa no Campus Penedo

Como uma forma de rememorar os 60 anos do golpe, estudantes e professores/as conversaram sobre os crimes cometidos pelos militares durante a ditadura em atividade no campus Penedo. Os/as discentes fizeram vários cartazes que estão expostos no campus.

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