Com recorde de evasão, Governo Bolsonaro realiza pior Enem da história

Recorde de evasão. Essa foi a principal marca do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Dos/as mais de 5,5 milhões de inscritos/as, apenas 2.470.396 compareceram. No segundo dia de provas, realizado no último domingo, dia 24 de janeiro, a ausência chegou a 55,33% superando o já absurdo número do primeiro dia, de 51,5%.

Além do não comparecimento dos/as participantes, em alguns estados, estudantes foram barrados devido à lotação nas salas, por falta de organização do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No Amazonas não foi possível ter provas em meio à situação de calamidade pública, decorrente da pandemia de Covid-19.

Para o Sintietfal, o Enem deveria ter sido adiado. “Estamos num país onde mais de 1000 pessoas morrem por dia por causa da pandemia e do descaso do governo genocida de Bolsonaro. Realizar Enem nessa situação é apostar no fracasso da prova para seu resultado beneficiar setores privilegiados”, afirmou Hugo Brandão, presidente do Sintietfal.

Outro grande problema do Enem 2020 foi a falta de informações,  e as dúvidas, principalmente sobre o segundo dia de prova, não foram respondidas e não havia no site da instituição qualquer orientação para que os participantes pudessem seguir.

Os/as candidatos/as que não puderam comparecer ao Enem 2020, por estarem com sintomas de covid-19 ou por problemas logísticos, e os/as candidatos/as do Amazonas poderão fazer a reposição das provas nos dias 23 e 24 de fevereiro. A solicitação da reaplicação do exame deve ser feita pelo site do Inep de 25 até 29 de janeiro.

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