Histórico: Mestrado ProfEPT do Ifal suspende aulas em adesão à greve

Na última sexta-feira, dia 12 de abril, em reunião que durou mais de 2 horas entre o Colegiado Local do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica – ProfEPT (docentes e representantes discentes) e representantes do Sintietfal/Comando de Greve, foi decidida por unanimidade a interrupção imediata das aulas presenciais do Programa, ministradas à turma recém-ingressante de 2024.1. As demais atividades serão mantidas, tendo em conta os prazos pré-estabelecidos pela Capes, as defesas e as qualificações já homologadas pelo Colegiado.

A reunião levou em conta várias problematizações a respeito da conjuntura atual de greve, local e nacionalmente, a considerar a autonomia inerente ao Colegiado nesse âmbito, bem como em respeito aos prazos dos/as estudantes no curso de suas qualificações e defesas.

Semanalmente, o Colegiado fará avaliação da atual situação grevista, indicando a toda a Comunidade Acadêmica, tanto do ProfEPT/Ifal quanto da Coordenação Nacional – já que é um Programa em Rede, composto por 40 Instituições Associadas-, os desdobramentos relativos ao movimento paredista de greve.

Para o Coordenador, em consenso com os/as docentes do Programa, “nossa posição de adesão à greve se configura como, embora com a continuidade das demandas essenciais no atendimento das turmas em curso, no que diz respeito aos prazos de qualificação e de defesa, uma simbologia importante ao atual momento em que temos uma pauta extensiva de reivindicações ao atual Governo, de modo a considerar a Pós-Graduação como uma das molas propulsoras à formação de docentes e de técnicos nesta Instituição, em nível de Pós-Graduação stricto sensu, cujas Bases Conceituais do Programa, constantemente, possibilitam uma reflexão crítica sobre as condições de trabalho por que as categorias docentes e de TAEs têm passado historicamente. Juntos/as, na paralisação de nossas atividades presenciais, estamos também no apoio dessa luta, que é coletiva.”, finaliza o Coordenador André Suêldo.

Para o presidente do Sintietfal, Yuri Buarque, que esteve presente na reunião, a decisão é histórica e importante para fortalecimento da greve em todo o Brasil. “Entendemos essa decisão como algo histórico, pois mostra a justeza da nossa greve e que a pós-graduação do Ifal não está alheia a esse momento do país, de luta em defesa da educação.”, afirmou.

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