Assembleia Geral rejeita proposta de 24% de reajuste da Unimed

Os/as servidores/as, aposentados/as e pensionistas do Ifal, reunidos/as em Assembleia Geral Extraordinária, rejeitaram a proposta de 24% de reajuste anual do valor das mensalidades da Unimed. A AGE foi realizada na última quinta-feira, dia 13 de abril, de forma híbrida: no auditório Jarede Viana, na Sede do Sintietfal; e via googlemeet.

A proposta inicial da operadora de plano de saúde era implantar 34,87% já a partir de maio, alegando que o reajuste ideal para o plano era de 69,73%. Entretanto, o Sintietfal se opôs ao percentual e defendeu um reajuste máximo de 10%.

O percentual de 24% levado à Assembleia Geral foi a última proposta da Unimed para um acordo, já negado pela categoria. O Sintietfal e uma comissão eleita pela categoria têm uma nova reunião nesta segunda-feira, às 16 horas, na sede administrativa da Unimed para tentar reduzir valores.

A comissão, que tem poderes de definir nesta reunião sobre o reajuste, é composta pelo presidente do Sintietfal, Yuri Buarque, pela vice-presidenta, Elaine Lima, pelo tesoureiro Artur dos Anjos, pela membra da base, Salete de Oliveira (ASSIFAL), pelo aposentado Jorge Levinho e pelo pensionista Ari. O advogado do Sintietfal também estará presente na reunião.

Negociação

Em março, o Sintietfal recebeu uma carta da operadora do plano de saúde informando que a sinistralidade de 2022 atingiu 117,70% e que, após avaliação atuarial, o índice indicado para reajuste neste contrato foi de 69,73%. Entretanto, iriam conceder um desconto e aplicar o valor de 34,87%.

“Registramos que não havendo retorno formal em 10 dias úteis a contar da data do recebimento desde comunicado o percentual de 34,87% será aplicado automaticamente a partir da fatura relativa à próxima competência maio/2023”, confira aqui o documento.

O Sintietfal se opôs ao reajuste e pediu uma mesa de negociação com a Unimed e a G2C administradora. A reunião aconteceu no dia 10 de abril e, após a análise e propostas de aumentar abrangência do plano abarcando sobrinhos como dependentes, a G2C informou que era reduzir o percentual para 19% ou 20% de reajuste para estabelecer equilíbrio do contrato.

Yuri Buarque, presidente do Sintietfal, relatou a perda do poder aquisitivo da categoria de TAEs e Docentes, da ativa e principalmente aposentados/as, e que mesmo com o reajuste salarial após sete anos, os/as servidores/as não teriam como arcar com um aumento maior do que 10%. Além disso, apresentou que convocaria uma Assembleia Geral, que é o fórum competente para definir sobre esse tema, e pediu uma nova reunião com a Unimed após consulta à base.

Na véspera da AGE, a Unimed enviou novo documento ao Sintietfal afirmando não ser possível aplicar um valor inferior a 24% e considerando encerrada a mesa de negociação. Os/as presentes na AGE, ainda assim, rejeitaram a proposta, definiram enviar ofício pedindo reabertura dos diálogos e instituíram uma comissão com responsabilidade de celebrar um acordo em melhores condições.

Confira os documento apresentados à base na Assembleia:

+++ Carta de Reajuste Unimed

+++ Sinestralidade para Reajuste

+++ Ata da reunião com Unimed

+++ Planilha de Valores  com reajuste de 24%

+++ Resposta à Contraproposta

+++ Ofício à Unimed pedindo continuidade das negociações